quinta-feira, 29 de março de 2007

people of the universe

Não me surpreende, mas me impressiona a necessidade que nós humanos sentimos em estar com outras pessoas. Me faz refletir sobre isso a recente viagem que fiz, ao lado dos meus dois grandes amigos. Anteontem, jogando sinuca enquanto esperava meu parceiro Fernando, também pude ter um vislumbre disso tudo.

As pessoas nos olham diferente, quando estamos sozinhos e nos portamos de modo diferente. Poucos sorrisos, olhares dispersos, reflexão demais. Dá a impressão de sermos perdidos, motivo de conversas e de julgamentos prévios.

Daí chego à música. Mais me impressiona a quantidade de pessoas agradáveis, divertidas e de espírito positivo que vivem por aí, pelo país afora. A gente nunca tem a real noção de que vai sentir saudades de colegas que se tornam amigos em tão pouco tempo. O fato de termos raras oportunidades de ver essas pessoas acaba por nos ensinar a valorizar esses preciosos momentos nos quais estamos na presença delas.

Quando se é anti-social como fui até pouco tempo atrás, se tem aquela impressão estúpida de auto-suficiência e de saciedade em relação às pessoas. No momento em que essa carapaça de ilusões independentes cai, notamos que, quanto mais amigos, mais gente de valor entra na nossa vida, mais vale a pena viver.

Hoje eu queria que o mundo fosse um pouco menor.

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