sábado, 25 de julho de 2009

o que eu quero

Nesse exato momento, a primeira coisa que passa na cabeça é uma blasfêmia: queria dar só um tapa na cara de Deus, pra descontar os tantos que Ele anda me dando ultimamente. Se é que ele existe.

Palavra tem poder? Tem. Mas azar tem muito mais. Como pode?

Enfim, tô cansado de tentar me corrigir e fazer as coisas direito e nunca ver nenhum tipo de resultado positivo. É coisa de gente que só reclama? Talvez... Mas o fato é que me mata de raiva saber que tem tanta gente que tem tanta sorte e só se dá bem enquanto tudo é difícil pra mim. Eu tô meio cansado de me dar mal, sabia?

Valeu, Deus. Dois a zero pra Você, Djowzinho...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

who cares?

Eu não sou uma pessoa boa, definitivamente.

Quanto mais tempo contado no relógio, percebo que preciso melhorar em muitos aspectos. O pior deles é esse comodismo que me faz procrastinar toda e qualquer necessidade da minha vida.

Deixo tudo pra depois. Tipo esse post. Era pra acontecer agora, mas não vai. Hora do lanche... Oo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

bee-aitch stands for...

Aqui vamos nós de novo. "Infatuation", diz o Billie Joey.

E sinto a motivação perfeita para ouvir músicas depressivas e ficar aqui com o chove-não-molha. Tudo bem, acabo acreditando nos sentimentos. E estar aqui, mais uma vez é realmente conhecer o lado bom da vida.

Confesso, estou de saco cheio de toda essa efemeridade. As coisas passam tão rápido, como foi o mês de janeiro (ou aqueles sete dias), que acabo por pensar em estar perdendo tempo e caminhando para um fim sem realizações. O conforto é lembrar dos momentos, do quão singulares e deliciosos foram cada um deles. Mas a parte ruim é não tê-los - ou não poder ter - toda a hora em que se tem vontade. Principalmente quando o desejo de que aquilo se torne uma rotina não pode ser realizado. Seja por falta de alcance, seja por motivos sob os quais temos controle.

Quando leio a palavra "saudade", sinto-me realmente orgulhoso por ter nascido sob a língua portuguesa. Não há outro verbete que expresse tão bem um sentimento como esse.

I've seen you darling, seen you hanging round town
You in a short skirt, shining eyes of deep brown
You had a dirty look, you caught me on your hook
Turn up the thermostat, I want to see you sweat

Oh yeah, girl, you've got something I like...

I walked right over, said "hi, how ya doin'?"
You smiled at me and girl you tore right through me
I said come on let's dance, we've got to take our chance
You whispered in my ear, "you wanna get out of here?"

Can you feel it? Rocking the city
Ah yeah, straight out of nowhere-ness
Like a fist, can't resist you, oh no
I tell you something

Goodness
No, I've never known a night like this
Can't believe it, you're so hard to beat
Hard to beat

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?"

Acho que acordei precisando assistir a "High Fidelity" de novo, depois de ouvir tanta música triste no mesmo dia. =~

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

=O

Caralho! Meu post de 31 de dezembro de doismileSETE ainda aparece aqui!
Shame on me!

novo de novo

Ok, chegou o ano novo. Vamos ver se meu ânimo se renova com a desculpa de uma festa de reveillon regada a muito àlcool. Claro, àlcool em quantidades moderadas é sempre bom. Em quantidades excessivas é sempre ótimo, desde que role um amigo da vez. Mas... não é de vodka que quero falar.

Nem sei o que estou fazendo aqui, a bem da verdade. Mas "é com imenso prazer que pego neste teclado para digitar essas bem justificadas linhas". Puta, estou velho mesmo. Pra entender essa piada, provavelmente a pessoa precisa ter nascido na década de 80, ou menos. Velhices à parte, sinto falta de escrever. Não sei o que me trouxe essa onda de desmotivação do meio pro final de 2008. Talvez uma estranha nostalgia de coisas que de fato nunca tive, mas pensei ter; ou talvez o meu "foda-se-ômetro" tenha se quebrado e mandei tudo às favas em quantidade maior que a necessária. Quer saber? O motivo nem me interessa. Só sei que quem inventou essa de reveillon sabia o que fazia. A gente realmente cai nessa marmota de "tudo novo" e cria um pouco menos de razões para ficar na inércia.

E eu estou nela há algum tempo. Em 2008 fiz muitas coisas boas (mas sem futuro) e poucas ruins, mas eu sempre consigo me superar nas ruins. As últimas das quais me lembro foi falar umas besteiras sobre alguém e fumar aquele troço nojento, tudo no mesmo dia. Descobri que ambas não são pra mim. Ao menos uma delas me trouxe algo bom, que foi uma pontinha de paz. Ao fazer merda, a gente acaba conhecendo um pouco mais sobre nós mesmos.

O fato é que 2009 tá aí, eu estou menos à toa, lendo mais e feliz por ter ganho no meu aniversário o livro "Feliz de Verdade" de Scott Mebus (valeu emo!). Divertido e descontraído, sem final clichê, levou SEIS MESES pra ser lido. O último post, inclusive foi uma passagem dele. Foi um parto ler em 2008, mas em 2009 começo logo por "Neuromancer", para atender à minha promessa de ano novo de ler mais clássicos.

E saindo da inércia no último dia do primeiro mês, vou, finalmente, me envolver novamente na organização de uma festa. Espero que 2009 dê certo. Não vou falar de amor agora para deixar algo para depois e não contaminar esse post com minha boa dose de pessimismo sobre o assunto.

Valeu a quem ainda perde tempo vindo aqui. ;)