quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

frases

Eu, de vez em quando, me deparo com algumas frases de efeito e, quase sempre, gosto de compartilhá-las. Agora que tenho este espaço, talvez apareçam algumas interessantes por aqui.

=]

"Consciência e covardia são, na verdade, a mesma coisa. Consciência é apenas a razão social da firma."

Lorde Henry Wotton*


* Personagem do livro "O retrado de Dorian Gray", de Oscar Wilde.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

seriados e psicopatas

A TV pode ser positiva. Depois de alguns meses de ócio regado à programas e filmes de TV, pude conhecer um seriado que me interessou. Isso aconteceu em 2004, quando da estréia de 'Lost' no Brasil, no canal a cabo AXN. Fui capturado pela imensidão de mistério e originalidade que este seriado trouxe, a exemplo de poucos. E fiquei adito.

E após quase toda a primeira temporada, antes de 'Lost' cair nas graças da massa (aquela velha vontade de ser underground, precursor, old school e essas frescuras), conversei com um amigo que me disse algo interessante. Ele me alertou sobre a fidelidade a uma só série. E disse que havia uma 'série de séries' que valiam a pena. Fui à captura. Conheci 'Prison Break'.

Não me identifico com personagem nenhum dos dois seriados, notem. Sou muito egoísta pra ser comparado a Jack Sheppard e muito estúpido para ser Michael Scofield. Mas o interesse pela continuidade foi o maior determinante para aderir as duas aos meus favoritos. Este segundo seriado é ainda mais intrigante e tenso. Desperta a adrenalina, sem sombra de dúvidas. E após algum tempo, notei que poderia ainda ser fã de outras dessas novelas. Vieram 'Supernatural', a finada 'Invasion', mais adiante vieram 'The 4400' e 'Heroes'. Todas me fidelizaram. A última foi 'Jericho'.

Mas uma delas, da qual só fui saber há menos de um mês, me enfeitiçou totalmente. Talvez porque tenha me tocado num momento de fragilidade inesperada, senti que finalmente me identifiquei com um personagem. E agora começa a parte mórbida deste post.

Todos temos um lado obscuro. Todos deveríamos saber que "Não existem segredos na vida. Apenas verdades escondidas... que ficam sob a superfície." E todos lutamos contra monstros que vivem dentro da gente, e nos assolam. Assim é meu protagonista e herói Dexter Morgan. O mais impressionante é que sempre tendi a acreditar muito mais na sinceridade dos anti-heróis. Mas Dexter tem um 'quê' disso (mesmo sendo O herói).

Ele não é um homem transtornado. Aceitou o seu destino há tempos. É um serial killer. Me perguntem: como pode um assassino ser herói?

Pode ser meticuloso a ponto de escolher como vítimas, pessoas que não conseguem controlar os monstros dentro de si. Dexter é algoz de homicidas, traficantes, pedófilos e outros indivíduos que vivem à margem da lei e vive sob um código de conduta, ditado pelo falecido pai adotivo. Sim, ele mata pessoas ruins. Parece alguém como Frank Castle (The Punisher), mas esse herói não mata apenas para defender os outros. E esse conflito é o melhor: ele precisa matar para saciar um ímpeto dentro de si, facilmente compreensivo para um obsessivo.

E seu detalhismo quase surreal, mostra uma humanidade que todos nós deveríamos ter. Suas certezas são tão óbvias, que quase nenhum de nós conseguiria pensar nas coisas como ele.

Acredito que por vezes, me sinto assim, e sei que não estou sozinho. Creio em outras pessoas, perdidas na multidão que fingem sentir e riem e se divertem e vivem. Do lado de dentro, um riso melancólico. Uma risada de chacota, direcionada àqueles que acham que tudo gira bem.

Por fim, Dexter descobre que também é humano e também sente de verdade. E aí, ele me pareceu um personagem real. Algumas coisas, alguns sentimentos, simplesmente não podem ser dissimulados. E desses, fujo. Mas de vez em quando cedo. E fico quase feliz.

"Todos escondem quem são pelo menos por parte do tempo. Às vezes você enterra essa parte de si mesmo tão fundo, que precisa ser lembrado de que ela está lá. E às vezes você só quer esquecer quem você é de vez."

I’ve got a monster in my closet
Someone’s underneath my bed
The wind’s knocking at my window
I’d kill it but it’s already dead.
I used to wonder why he looked familiar
Then I realized it was a mirror
And now it is plain to see,
The whole time the monster was me.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

carpe noctum

Não dá pra negar. Este carpe diem que ostento nas costas, deveria ser carpe noctum. Afinal o 'aproveite o dia' é algo que quase nem conheço. As noites são indispensáveis para mim. O tempo passa e sempre há algo a fazer. Leio, troco discos nas pick ups, converso com amigos, vejo minhas séries. E não quero dormir.

Eu gosto do sol, notem. Mas nem sempre sobre o topete. A claridade me irrita, quase sempre. É a velha história hype de ser fotofóbico e usar isso como desculpa para não tirar as lentes escuras mesmo em ambientes fechados.

A noite é a melhor companheira dos discretos, de quem não faz questão de ser notado. Viver só tem significado, quando existem testemunhas para se lembrarem de você. Isso é óbvio. Mas se você acredita que não é preciso ter todo o resto do mundo como audiência, a noite é o seu habitat. É o meu, definitivamente. Apesar de passar boa parte desse tempo em casa, acabei conseguindo amigos que vivem como eu, pela e para a noite. E acabei conseguindo um hobby que, na grande maioria das vezes, me dá uma boa desculpa para ficar acordado até tarde.

E eu nem precisei me prostituir pra poder ficar na rua à noite. Não é maravilhoso?

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

it hurts

E por um mês inteiro, completo, sinto diferenças no meu batimento. Abusando de toda a sorte de sensações, acabei experimentando aquela que poucos desejariam. Envolver, buscar, acostumar, expectar, enfim. Nada pode ficar como está. O mundo é movimento e se assim se faz, estática é morte.

O movimento ao qual cedi é a reação natural. Nada de racionalizar. Emoção, pra variar.


I only want the truth,
so tonight we drink to youth.
I never lose what I had as a boy.
Sometimes when I’m alone I wonder:
is there a spell that I am under
keeping me from seeing the real thing?

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

em atenção ao álcool

Às vezes é necessário ser idiota o suficiente a ponto de sentir carência de uma rápida fuga da realidade. Eu recomendo o álcool. Realmente funciona. Você passa ótimos momentos de desprendimento e diversão. Mas voltar à realidade pode ser deprimente.

Hoje eu preciso de álcool.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

a.a.

Eis que durante esse último período de feriados, aproveitei para mudar um pouco a rotina. Cansei do carão de costume e caí na denominada 'causação'. Regada a álcool, notem.

Apresentado ao tal do Absinto pelo amigo e fornecedor alcoólico Wellington, percebi que beber ajuda a motivar um pouco mais os festejos. Durante o carnaval, aproveitei a desculpa e caí de cabeça. Comecei na segunda com um Smirnoff Ice e terminei na terça, com muita dor de cabeça e faixas de pedestres móveis. Passei pelo Absinto, Vodka pura, Vodka com Energético e culminei numa cachaça alemã - da qual não me lembro o nome.

Mas o melhor de tudo é que, para um primeiro dia de vida com ressaca, eu lembro de cada passo e cada momento. Dancei quase tudo, acompanhado do igualmente ébrio Freeky.

Mas minimal, não deu. Nem bêbado.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

movimento do submundo

Restando apenas um dia para findar esta festa, tenho que dizer: muita coisa boa fez valer a pena. Pessoas agradáveis - claro, sem contar com a quase briga de hoje -, gente feliz, música (nem sempre) muito boa e o melhor e mais óbvio, amigos.

É impressionante o que os amigos e uma pequena quantidade de álcool podem fazer por você. Não, não falo de esbórnia. Falo de amizade mesmo, diversão, alegria. Tá soando meio 'trance', eu sei, mas não é pra tanto. Ainda sou anti-social, ainda sou urbano e anti-hippie. Só quero uns fins de semana como esse, para poder aproveitar a companhia de tanta gente boa que acaba se tornando importante na minha vida assim, de graça.

E a minha pista? Ah, pode falar o que quiser, mas lá de onde eu tava, lá de cima, eu vi. Foi a pista mais bonita da festa.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

I need you

Estranho como nunca havia refletido sobre como ficou estreita a minha relação com a música. Enquanto público, sempre fui de me deleitar com alguns sons, sempre delirando em algum momento na pista, com uma daquelas de arrepiar.

Ontem, por um momento senti isso, com uma das minhas preferidas atualmente. Mas nem notei quão raros são esses momentos nowadays. E durante uma conversa despretensiosa, refleti por um segundo e fiquei deprimido.

As músicas que levo hoje para o público nos meus sets são aquelas que mais me emocionavam, tocavam, me deixavam sensibilizado e me recordavam bons momentos. Hoje, diante dos toca-discos, elas me parecem apenas pequenos quebra-cabeças, divididos por compassos de 64 beats e viradas de vocal e timbre. Depois de certo tempo, aquela relação sentimental que eu tinha com essas faixas, foram transplantadas para as pessoas que me ouvem e das quais tanto faço questão. Até mesmo as desconhecidas.

A pista é, agora, a purgação das emoções que eu sentia ali, no momento do arrepio dos pelos por todo o corpo. É o mais natural. Antes, a entrada dos vocais ou o início daquele teclado sempre me emocionavam. Agora, o que me emociona é ver que algumas pessoas, um quase-nada desse mundo sem limites, também conseguem sentir aquela mesma emoção naquele mesmo instante, eternizado para mim.

Eu preciso da minha pista.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

ah, o verão...

E a frase do mês é?
Claro! "Ah, o verão..."

Tsc.

Como já dizia o filósofo, "ah, o verão..." é a cabeça do meu p#%!
Porque? Três bons motivos, devidamente detalhados:

Eu quero uma nuvem densa e seca, inibindo todo e qualquer raio de sol que tenta me ferir o olho. Claro, ainda assim eu usarei o velho aviador espelhado, mas preciso de tempo nublado. Me possibilita caminhar na rua durante o dia sem suar feito um idiota. E faz com que as pessoas cheirem melhor. Não é suficiente?

Eu quero chuva, enquanto durmo. Aquele barulho prazeroso de gotas no telhado, desenhado pelos deuses para propiciar o melhor sono possível. E as pessoas ficam mais calmas, descansadas. Não é suficiente?

Eu quero frio. Gente cheia de casacos e cachecóis, banindo as peças de roupas inventadas pelo lado negro da força como camisetas regatas, shorts e havaianas. Porque no frio as pessoas ficam mais bonitas. Vai dizer?

"I'm only happy when it rains
I'm only happy when its complicated
And though I know you cant appreciate it
You know I love it when the news is bad
Why it feels so good to feel so sad"

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

reflexões ou fatboy #3

A primeira reflexão sobre "como me tornei um estúpido" surgiu mesmo antes de finalizar a leitura. E é musical.

Será a ignorância uma virtude? Não falo no sentido ofensivo de ignorância, estupidez. Falo da percepção para determinadas coisas. Nem todos possuem e ela só surge com o tempo. Vejam meu exemplo esclarecedor: ontem, no day after da apresentação de Fatboy Slim em Brasília, em todos os lugares podiam ser lidas mensagens positivas sobre o DJ. Entre inúmeros adjetivos, jazia a ignorância a qual me refiro. Não é querer demais. Quando você dança, suas pernas percebem o descompasso numa mixagem mal feita; o corpo nota a falta de perícia do DJ; sim, você perde o ritmo.

E quando você nota tudo isso e perde alguns minutos para recuperar novamente o ânimo pra dança, vem aquela idéia da 'ignorância salvadora' (a velha explicação para a traição de Cypher). É, dá saudade de tempos quando tudo o que estava ao redor era mais importante que a música e você nem notava as borradas do DJ. Saudosos os tempos de dança non stop. Quando a vibração da multidão ou qualquer outra coisa era o motivo.

A inteligência tem mesmo traços de doença. Separa as pessoas e exclui algumas boas possibilidades de nossas vidas.

Enfim, Fatboy Slim não foi bom. Mas tudo bem. O Damillanesa foi pior...

domingo, 11 de fevereiro de 2007

the best

Enfim, foi ruim o Fatboy Slim.
Carismático? Claro. Mas não acertou NENHUMA. Nossa senhora dos DJs que me perdoe, mas foi bem fraco. O repertório pra agradar a trupe de infantes até funcionou, mas a má utilização dos toca-discos apagou tudo, pra mim.

fatboy e outros

Acabei de decidir. Vou ver Fatboy Slim pela segunda vez. Não que tenha graça, mas domingo é dia de morgação e eu já morguei demais. Não é a melhor das opções, principalmente na capital provinciana do Brasil, onde as pessoas tendem a crer quando lêem 'melhor DJ do mundo'. Toda a cidade para e vamos lá, ouvir algumas viradas programadas e outras sambadas, observando ao vulto no telão iluminado.

Particularmente, acredito que esse evento deveria acontecer durante a tarde. É quase um show de axé, já posso até ver. E se vacilar, ainda ouço os vocais da nossa 'axélica' Daniela Mercury em alguma desgastada mistura de estilos. Música eletrônica vs. regionalismos brasileiros. E a preguiça?

Preferia ver o filme do pelé ou mesmo ficar em casa ouvindo a nova 'aquisição', o álbum da banda Razorlight. Músicas fáceis. Eu nem sempre gosto de coisa assim, mas essa já consta na aba dos favoritos. Cinco estrelas no iPod. Aliás, falando na Apple, o Steve Jobs não soltou uma nota criticando a proteção de arquivos vendidos pela Internet? E viva a pirataria. Pobre da Sony, EMI, Universal e cia(s).


O divertido da festa de ontem foi a peleja de um garoto para conseguir arrancar alguns beijos da loirinha na rede. Foi divertido conjecturar sobre as possibilidades de represália para as inúmeras tentativas do pobre de um beijo, impedidas por um simples movimento de esquiva com a cabeça. Não dá, né? Esquivada de cabeça é foda. Deveria ser respondida com uma saída estratégica. Ou talvez com uma cuspida no olho...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

barrados no baile

O grande problema de ser barrado na porta da festa é achar que você é VIP e no pior momento descobrir que não é. Você sai de casa, encontra o produtor da festa, a figura OFERECE o VIP e você aceita. No instante mágico que separa o "estou na rua fria" do "cheguei à pista quente", você descobre que o seu nome nunca chegou às mãos da hostess. A cara vai ao chão e você pensa: vou pagar, afinal, estou longe de casa e sem casaco. Mas e o sangue esquentando, por conta da cara-de-pau do mau colega que surge se desculpando porque sua entrada não é franca? Aí, você já passou a humilhação inicial e nem quer mais festa. Aliás, você nem gosta do som que rolava. Aliás, você nem gosta do produtor da festa. Mas que diabos... ?

Eu nem sou daqueles que não paga, vejam. Pelo contrário, apóio e pago sempre que posso. Mas VIP oferecido e não-concedido é algo muito pouco bom. Descobrir isso na porta é pior.

De música de fundo o "chord.wav" (aquele barulho de 'pããã!' que o windows faz quando cagou tudo e deu erro).

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Como me tornei um estúpido

Logo no primeiro parágrafo:

"Hoje, aos vinte e cinco, na expectativa de uma vida mais tranqüila, Antoine tomou a decisão de cobrir o cérebro com o manto da estupidez. Ele constatara muitas vezes que inteligência é palavra que designa baboseiras bem construídas e lindamente pronunciadas, e que é tão traiçoeira que freqüentemente é mais vantajoso ser uma besta que um intelectual consagrado. A inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que lêem."

Pode? E eu nem tinha lido essa parte quando escolhi o livro. Li apenas a descrição na orelha.
Tesão de ler. Vamos ver.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

hell hath no fury...

Em meio a um turbilhão de emoções, as certezas se perdem.

Mente vazia, oficina do diabo

Freqüentemente notamos que essas máximas não foram criadas à toa. Estava eu, navegando por blogs quando me sobe uma janela de notificação de msn com uma pessoa com um nick aparentemente comum. Motivado por esse 'aparentemente', escrevo. Na verdade, isso é mais um apelo que um post.

Nos tempos antigos, quando os dinossauros dominavam a terra e o homem conseguiu inventar a intercomunicação entre computadores, os primitivos foram responsáveis pela utilização de um símbolo, provavelmente criado nas paredes das cavernas. No Brasil, este símbolo recebeu o nome de 'arroba'. Imagine como era o interior de uma montanha, cheia de desenhos e símbolos e um '@' completando. Imaginou? Pois é. Esse símbolo foi criado, no início da comunicação cibernética por uma figura chamada Ray Tomlinson, criador do correio eletrônico. Aliviando o homem de ter que utilizar apenas pombos-correios, esse revolucionário permitiu que fosse criado em seguida, a mala-direta online, ou seja, a merda do SPAM... Enfim, esse não é o ponto.

O 'éks' da questão é que o tal do arroba, virou substituto da boa e velha 'barra', sem o menor sentido. Acredito que seja um resultado de planos diabólicos arquitetados pelo lado negro da força. Lutando contra os algozes do bom senso, informo a quem possa interessar que o '@' (leia-se arroba) foi criado para substituir em endereços eletrônicos a preposição 'at'. No português, seria 'em'. Não entendeu? É assim, seu no e-mail ó: juca@provedor.com. O 'juca' é sua identificação única. Seu nome, percebe? E o '@' tá aí pra dizer EM qual provedor você possui essa conta de e-mail. Leia-se 'juca at provedor dot com' ou 'juca em provedor ponto com'. Claro que estamos ignorando o sentido inicial para os de língua portuguesa, a indicação da unidade de medidas arroba.

Acredito que muita gente já saiba. Mas espalhem pelo menos para pequenos círculos de amigos para que evitar o meu desconforto ao ver um nick do tipo "Juca @ de bom humor" ou "Juca @ 12/11 em Sampa". Essa estupidez geral, advento da maravilha tecnológica da Internet, sabe? Espalhem que bodes assassinos podem invadir o país através do uso indevido do arroba.

Tá. É ócio mesmo, mas às vezes, criativo.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

'cause you're so nasty

Eis que assumo meu apreço pela cultura pop e resolvo fazer um test drive no CD novo do Robbie Williams. Surpreendeu, confesso. Ficou nos 50%-50%. Muita coisa pra fazer coreografia no palco, com um monte de jovens disfarçados de descolados, claro. Mas algumas parcerias e algumas faixas foram bem arquitetadas. Além de duas parcerias com os Pet Shop Boys, em duas faixas de nome realmente atrativos. "She's Madonna" e "We're the Pet Shop Boys". Quem precisa de criatividade?

Mas várias referências às bases e influências da música eletrônica compensaram o download. Ele não perde imagem de 'I wannabe american', mas dá pro gasto.