sexta-feira, 23 de março de 2007

mornings, trips & tragedies

Já havia me esquecido de como era acordar no começo de uma manhã. Toda a beleza de ver um dia nascendo, de ver o sol crescer fraquinho do horizonte, até chegar a clarear tudo. Sair de casa enquanto a grande maioria ainda dorme. Essas coisas às quais não estou acostumado.

Ah, a quem estou querendo enganar?

Se houve mesmo uma represália divina à raça humana por conta do dito 'pecado original', o castigo escolhido foi o tal do horário comercial. Imaginem só? A morte não é a verdadeira punição. Acordar cedo sim. O sol dói mais, porque não importa para onde você se vire, ele vai estar direto no seu olho. O trânsito é um caos. As pessoas mal humoradas. As lojas ainda não estão abertas. Enfim...

Mas o pior mesmo é quando se dorme poucas horas antes dessa tragédia diária. Um cansaço sem descrição, regado a copos e copos de café. Mas mesmo agora, perto das nove horas, acho que já é hora de parar de reclamar.

Amanhã, Araraquara. Visitar amigos e conhecer um público diferente. Espero que esse público compareça. Contudo, o mais esperado é a viagem de carro. Ânimos para cima, atenção na estrada e muita zuação. Espero poder fazer o diário de viagem.

Apesar da alegria, ontem fui levado a refletir sobre algo mais sério: a nossa vida. É estranho o quão frágil somos, diante das intempéries às quais somos submetidos diariamente. Não tive um dia ruim ontem, mas duas pessoas próximas tiveram. E chegou a me afetar por serem pessoas queridas as envolvidas. Mas isso aqui não é novela, vamos poupar o drama. Afinal, pra morrer, só precisa-se estar vivo. E felizmente, ninguém morreu, ninguém vai ficar doente. Todo mundo vai ficar bem. A gente sempre fica.

Um comentário:

Anônimo disse...

sim... a gente sempre fica...

e sim, o sol dói!!! e derrete a pele!! falo por experiência própria...

boa viagem... boa festa... apavorem!!!