quinta-feira, 13 de março de 2008

the ego

Eis que refletindo, notei que migrei de um eu totalmente anti-social para um alterego sociável e otimista. Notem, nada daquelas coisas extremamente sorridentes que dão nojo em qualquer cristão ou pagão. Apenas alguém um pouco mais 'suave', aberto à vida em sociedade.

Obviamente, muito disso é conseqüência da entrada do álcool no cardápio dos fins de semana. Mas talvez um pouco também seja resultado de uma vontade inconsciente de socialização. Mais precisamente, uma fuga da solidão e da reflexão excessiva. Às vezes o caminho natural é o contrário, a introspecção, o isolamento. Como todo ser que envelhece, fica-se rabugento e exigente, controlador e seletivo, manipulador e observador... Não que eu tenha abandonado esse lado obscuro e delicioso. Só que esse é um daqueles momentos em que a busca principal é por movimento, por efemeridade, diversão e companhias calorosas.

No fim das contas, é triste, mas real: a gente é tão egoísta que não quer ficar só porque pensamos apenas em nós mesmos.

2 comentários:

Bárbara disse...

Viu como eu tinha razão
Fazia cara de nojinho hahaha

=***

Unknown disse...

como o álcool dá um empurrãozinho, hã?

:)